Espumante é uma festa!

Chegando final de ano, é inevitável pensarmos em espumantes. Comemorações, pódios só podem estar relacionados a beijo de namorada e bebida borbulhante. Às vezes, chamamos de champagne em função do mais famoso entre as borbulhas, vindos do centro-norte da França, de Champagne. Mas, só existe Champagne oriunda de Champagne. O resto é Cava, Prosecco, Lambrusco, Fanciacorta, Asti, Sekt, Cremant ou simplesmente espumante.

Preparando a virada, Bela Cepa vai trazer uma série sobre esse néctar nababesco. Primeiro o processo de elaboração. São três principalmente: Champenoise, Charmat e Asti. Já comentei cada um deles em outras ocasiões, mas para tornar cura uma longa e saborosa história:

O método Asti: o gás é resultado direto da fermentação das cepas. A fermentação é interrompida a 7% ou no máximo 10% de álcool. Por isso, são vinhos doces, frescos e aromáticos. Boa pedida para aperitivo ou acompanhando sobremesas.

O método Charmat: utiliza como matéria prima um vinho já fermentado. A ele são adicionadas leveduras e licor de tiragem (uma mistura de mosto, aquela pasta da fermentação do vinho, e açúcar refinado) e um novo processo de fermentação. Esse processo é feito em autoclaves para que o gás carbônico não se desprenda. Os espumantes elaborados assim são mais complexos e estruturados.

O método Champenoise (o mais tradicional): também utiliza um vinho já fermentado. A diferença é que a segunda fermentação é feita na própria garrafa. É um processo meticuloso, demorado e praticamente artesanal. O que resulta em maior riqueza aromática, mais estrutura, mais delicadeza na presença de Perlage (as borbulhas!)

Nos próximos posts, o melhor: algumas dicas do que comprar e (principalmente) degustar nessas festas

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